28 abril 2011

azeitão: verde, mas à torreira do sol


São mais de vinte e um mil m2 de terreno que, para o transformar em parque, envolveu até há poucos meses um regimento militar de engenharia com maquinaria pesada para terraplanar e ajudar na colocação de imensas oliveiras centenárias por certo. Estreou, como convinha, a 25 deste mês e ninguém terá dúvidas que se tornará um lugar aprazível, mas isto quando as árvores crescerem e se esperarmos pelas oliveiras, bem podemos ficar sentados à sombra de outras. A avaliar pela planta do projecto, apenas haverá 1 árvore de grande porte e folhagem larga -do tipo plátano- que dá pelo nome de Liquidambar (styraciflua) que na terra natal - os EUA- existem em larga escala e é sobretudo no Outono que adquire o expoente com quase três cores em simultâneo e é por isso lindíssima. Mas, pelos vistos, será apenas uma única. Não entendo. Mas não sou especialista na área; o máximo que vou é plantar salsa e mesmo essa nem sempre nasce.
Portanto, temos para já, um largo terreno, ainda por relvar, à torreira do sol. Também me quer parecer que se terão esquecido de considerar estacionamento, ou talvez ainda não esteja iniciado sequer, não sei. Sei que a curta via de acesso, até dia 24 sempre desimpedida, tem agora um 'passa-à-vez' sem sentido, literalmente.
Temos também um café-esplanada. Simpático e ainda atrapalhado na serventia, mas isso passa, espera-se. Na esplanada não existem cinzeiros nas mesas, o que é uma coisinha que sempre me aborrece, porque a 'calçada portuguesa' já estava pejada de 'beatas'. Aguarda-se portanto que a hotelaria repare nisso e já agora encomende à patrocinadora Sagres mais chapéus de sol, já que esses não será necessário esperar que cresçam. Esses até eu sei 'plantar'.

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