12 fevereiro 2011

o misterioso planeta x


X de incógnita. Sobre ele, muito se tem escrito e não se pense que é coisa de 'anteontem'. É também conhecido por outros nomes -ou pelo menos supõe-se que se esteja a falar do mesmo- a começar por Nibiru, Marduk, Hercolubus e até o Destruidor nos registos Kolbrin ou ainda mais catita com o nome de Absinto na bíblia cristã. O descritivo é idêntico em todos eles: globo alado, vermelho.
Portanto, há pelo menos meia-dúzia de nomes aparentes para o mesmo corpo celestial gigante; tão gigante que não há -até à data- registo científico da presença dele no nosso sistema solar, porque, na realidade, fora dele, tudo pode acontecer e existir. Mas dentro dele, torna-se difícil que não tenha sido notado por um sem número de astrónomos por esse mundo fora, mesmo que quase todos eles estivessem 'feitos' com o chamado 'establishment', haveria pelo menos uma dúzia deles que não se importariam de colocar a 'boca no trombone', estou a lembrar-me por exemplo, de astrónomos com simpatia por Chávez ou Ahmadinejad nos respectivos países. E isso deixaria a norte americana Nasa em maus lençois.
Mas admitindo que há poucos meses um asteróide passou a 'rasar' (em termos astronómicos) a Terra sem pré-aviso de entrada, então, no nosso sistema solar afinal também tudo pode acontecer. E se esse tal planeta não reflectir luz? Ou se estiver fora do ângulo de visão de todas as sondas e telescópios plantados lá em cima? E se não for afinal nenhum planeta mas sim um cometa desconhecido, como era o Elenin até há sessenta dias atrás?
Então o caso pode mudar de figura. Ou não?
Há poucos dias perguntei via Twitter a um cientista da Nasa Goddard - ide ao Twitter e procurai- o que seria um objecto enorme junto ao sol que se vê com regularidade captado pelas sondas STEREO. A resposta veio de seguida, depois de ver o link de imagens que tinha preparado, que -e cito- 'apenas com análise de 1 único frame, poderão ser alguns calhaus, como poderá ser um cometa, necessito de analisar melhor a informação' fim de citação. Essas imagens estão aqui neste blog sob o título 'Observatório 1....'
Conclui-se portanto que há uma imensidade de objectos não catalogados nem nunca o conseguirão ser na maioria, obviamente.
A extinta revista Science Digest de Novembro de '82 trazia um artigo sobre o misterioso planeta (foto deste post) devido a alterações de órbita nos planetas mais distantes do nosso sistema. Um ano depois, o Washington Post anunciava, via Nasa, a descoberta de um planeta na periferia da órbita de Plutão. Seria o mesmo?
Arautos da desgraça não faltam (nem nunca faltaram) ; as datas para os sucessivos 'juízos finais' têm vindo a ser 'acertadas' à medida que os anos passam, até que haverá um que não passe.
Eu prefiro ficar pelas evidências, mesmo que a algumas não consiga resposta pragmática de quem tem muito maior conhecimento, por isso não descuro algumas coisas mais terrenas, mas não deixo de ficar com um olho apreensivo nos céus. Nunca se sabe.

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