24 março 2011

criogénico


Habitué que sou, por contingências várias nos últimos anos, de áreas hospitalares, ontem foi a vez de 'estrear' o Hosp. de S.Bernardo em Setúbal e sobre o qual nada há a apontar, muito pelo contrário, num atendimento geral muito bom e com um destaque particular para o corpo de voluntariado da Liga de Amigos dessa unidade hospitalar, não obstante as largas horas lá passadas à espera da chegada de médicos especialistas mas a omnipresença dos mesmos não é possível e isso há que compreender.
Comia eu uma excelente empada de galinha no exterior de um bar junto ao estacionamento do hospital, quando ouvia algo cair perto de mim, com alguma cadência, sem perceber que raio seria e de onde vinha porque nada via. Junto, existe a ala de Psiquiatria e Saúde Mental e, por momentos, pensei se não seria útil marcar uma consulta, já que 'a coisa' continuava a espatifar-se em algum lugar e eu só poderia estar a 'alucinar' debaixo de um céu azul e sem vento algum.
Aqui a curiosidade não matou o gato, mas matou a minha depois de uma curta volta de reconhecimento: eram blocos de gelo que caiam dos depósitos criogénicos de gases hospitalares que têm como função manter os gases em estado líquido através de temperaturas muito baixas que são depois distribuídos por todo o hospital; uma mangueira improvisada dava conta da situação ao lançar água para que o gelo descolasse do metal. Acabei por poupar então uma consulta.
Há sempre coisas novas para descobrir nestes recintos...

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