28 maio 2009

Memory lane


Ela apareceu e o seu receio era que eu não a reconhecesse -como se isso fosse possível- mais de uma vintena de anos depois (se eu escrevesse '1/4 de século' correríamos o risco de ser analisados aqui sob o ponto de vista fóssil) mas ela conserva a mesma jovialidade e ternura que sempre conheci aliado ao entusiasmo com que fala das causas sociais a que sempre esteve ligada profissionalmente.
A nossa vivência em comum, intensamente vivida, terminou há muito mas a importância das relações pacíficas traduz-se precisamente naquilo que acabou por acontecer: um reencontro genuíno, sem nada previamente delineado e absolutamente delicioso.
Acredito que se ela pudesse, na altura, protagonizar de algum modo, o equivalente àquilo que , em essência tempo/espaço, Gwyneth Paltrow vive em 'Sliding Doors' tê-lo-ia feito dez minutos mais cedo ou dez minutos mais tarde, mas provavelmente não seríamos tão felizes quanto somos hoje. E a felicidade é também a amizade reencontrada. Carpe diem.

Nota de rodapé: a Madalena Iglésias só ilustra este post, não vá alguma língua viperina debitar algo que não deve.

1 comments:

Rita disse...

Olhe lá, essta treta do viperina é comigo? Vamos lá saber. :-p