Se há máquina de vending pela qual não nutro nenhuma simpatia, essa é a do tabaco. Moedas que entram e caiem e tornam a entrar, notas que engole e cospe porque não consegue ler o não sei quê ou porque está vincada ou porque não admite as de 10 Euros ou porque, porque....
Parece que agora existe mais um dispositivo 'afasta criancinhas': o comando remoto para activar a máquina. Mesmo que ela esteja 'colada' ao funcionário do café, tasca (se calhar já não existem) foyer de hotel, etc. Mas se não estiver por perto o funcionário com o telecomando a postos, lá teremos que pedir que desbloqueie a maquineta sff, com um rótulo de perseguido colado na testa.
Absolutamente irritante este policiamento moral. É mais fácil arranjar maconha do que tirar a porra de um Marlboro. Há 'salas de chuto' para que a rapaziada não sofra, mas não se pode acender o cachimbo com Mayflower no café da esquina.
António Barreto no 'Público' de hoje escreve um interessante artigo sob o título "Eles estão doidos!" a propósito de novas -e correntes- directivas vindas lá do meio da Europa e a aterrarem dentro de pouco mais de trinta dias, pelos vistos. Pois não se irá beber mais uma bica em chávena de porcelana ou loiça grosseira numa esplanada: será em copinho de plástico (certamente biodegradável e nunca derivado do petróleo...), pois o vinho, cerveja e refrigerantes terão a mesma peça plástica como acompanhante, entre outras beberagens.
Acho que fará todo o sentido beber um puro malte Dalmore de '62 num descartável. Acho que sim, em recepções ministeriais num qualquer jardim de um qualquer palacete, a flute ou taça serem um copinho alto, quiçá com lógotipo promocional e quatro dedos de vibrante Veuve-Clicquot. Afinal de contas, subentende-se como 'esplanada', ou não?
Zero ao artesenal, tudo pelo industrial. E se assim não for, lá está a toda-poderosa e mediática ASAE no seu papel controlador. Como em tudo o que peca por excesso, algum dia acabará mal.
Europa, europa... Há dias em que me apetece ser cidadão do Botswana.
Parece que agora existe mais um dispositivo 'afasta criancinhas': o comando remoto para activar a máquina. Mesmo que ela esteja 'colada' ao funcionário do café, tasca (se calhar já não existem) foyer de hotel, etc. Mas se não estiver por perto o funcionário com o telecomando a postos, lá teremos que pedir que desbloqueie a maquineta sff, com um rótulo de perseguido colado na testa.
Absolutamente irritante este policiamento moral. É mais fácil arranjar maconha do que tirar a porra de um Marlboro. Há 'salas de chuto' para que a rapaziada não sofra, mas não se pode acender o cachimbo com Mayflower no café da esquina.
António Barreto no 'Público' de hoje escreve um interessante artigo sob o título "Eles estão doidos!" a propósito de novas -e correntes- directivas vindas lá do meio da Europa e a aterrarem dentro de pouco mais de trinta dias, pelos vistos. Pois não se irá beber mais uma bica em chávena de porcelana ou loiça grosseira numa esplanada: será em copinho de plástico (certamente biodegradável e nunca derivado do petróleo...), pois o vinho, cerveja e refrigerantes terão a mesma peça plástica como acompanhante, entre outras beberagens.
Acho que fará todo o sentido beber um puro malte Dalmore de '62 num descartável. Acho que sim, em recepções ministeriais num qualquer jardim de um qualquer palacete, a flute ou taça serem um copinho alto, quiçá com lógotipo promocional e quatro dedos de vibrante Veuve-Clicquot. Afinal de contas, subentende-se como 'esplanada', ou não?
Zero ao artesenal, tudo pelo industrial. E se assim não for, lá está a toda-poderosa e mediática ASAE no seu papel controlador. Como em tudo o que peca por excesso, algum dia acabará mal.
Europa, europa... Há dias em que me apetece ser cidadão do Botswana.
2 comments:
Se a ASAE fosse a Madrid... fechava(m) a ASAE!
de facto, caro Vilhena. De facto.
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