Deixem que vos diga, que se esta notícia, tivesse ocorrido há uma dezena de anos atrás, i.e., no tempo das 'vacas magras' do fabricante, importador e 'assuntos conexos', a notícia muito provavelmente teria apenas 'honras' de rodapé jornalístico. Hoje em dia, não. Os semanários de referência dão a a devida atenção (tardia, mas dão), a blogosfera existe e comenta (há desculpa aqui, porque recuando dez anos, era algo insipiente ou quase inexistente) e por todo o lado, ou pelo menos com quem eu me cruzo e, por deformação profissional, todos falam neste assunto: Haverá uma subsidiária Apple no nosso país em rápida formação.
Pode ser que sim.
O assunto até não é novo. Mas lá está: actualmente e, unicamente por força de um gadget chamado iPod, as atenções estão muito mais centradas no peculiar mundo que é a Apple. Passou a ser a referência deste fabricante para uma larga fatia de utilizadores e, claro, já a partir de amanhã, uma outra referência no mundo das telecomunicaçoes vai surgir.
Em 2000, a Apple poderia começar a pensar numa subsidiária para Portugal, se o share atingisse o mínimo de 4%. O que talvez muita gente desconheça -e os dados são IDC- é que este luso território o conseguiu em vários trimestres, suplantando a vizinha Espanha e a Austria. E se mais não fez, apenas se deve aquilo que muitos utilizadores sempre sentiram: a falta de equipamentos em número suficiente para abastecer o mercado. IMC's sempre depois das subsidiárias. E este foi sempre o problema, a montante.
Não me choca rigorasamente nada que o fabricante, finalmente, acabe por chegar à conclusão (também tardia) que o 'mercado está maduro' em Portugal e opte por o controlar directamente sem terceiras partes. É bom, contudo, que se lembre que para chegar até aqui, muita gente absolutamente dedicada (e quando falo 'muita' quero apenas dizer temporalmente espaçada e não em número, porque as equipas quase sempre foram reduzidas e muito polivalentes) aguentou a enorme e pesada tarefa de manter vivo algo como o "apple-state-of mind", sem gadgets.
A existir uma subsidiária, terão a obrigação de o fazer, agora, muito melhor por todos os recursos que, seguramente, lhe estarão associados.
Pode ser que sim.
O assunto até não é novo. Mas lá está: actualmente e, unicamente por força de um gadget chamado iPod, as atenções estão muito mais centradas no peculiar mundo que é a Apple. Passou a ser a referência deste fabricante para uma larga fatia de utilizadores e, claro, já a partir de amanhã, uma outra referência no mundo das telecomunicaçoes vai surgir.
Em 2000, a Apple poderia começar a pensar numa subsidiária para Portugal, se o share atingisse o mínimo de 4%. O que talvez muita gente desconheça -e os dados são IDC- é que este luso território o conseguiu em vários trimestres, suplantando a vizinha Espanha e a Austria. E se mais não fez, apenas se deve aquilo que muitos utilizadores sempre sentiram: a falta de equipamentos em número suficiente para abastecer o mercado. IMC's sempre depois das subsidiárias. E este foi sempre o problema, a montante.
Não me choca rigorasamente nada que o fabricante, finalmente, acabe por chegar à conclusão (também tardia) que o 'mercado está maduro' em Portugal e opte por o controlar directamente sem terceiras partes. É bom, contudo, que se lembre que para chegar até aqui, muita gente absolutamente dedicada (e quando falo 'muita' quero apenas dizer temporalmente espaçada e não em número, porque as equipas quase sempre foram reduzidas e muito polivalentes) aguentou a enorme e pesada tarefa de manter vivo algo como o "apple-state-of mind", sem gadgets.
A existir uma subsidiária, terão a obrigação de o fazer, agora, muito melhor por todos os recursos que, seguramente, lhe estarão associados.
1 comments:
Polivalente? Fónix! Não haverá um prefixo ainda mais do que Poli? Polibué?Polibué ao quadrado?
É que Poli soa a curto...
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