20 abril 2011

vontade de cão


Quando se consulta um processo num escritório de advogados, nomeadamente aqueles processos que vêm de longe, vá, mais de mil quilómetros, oriundos de remotas ilhotas tipo Bijagós, é de esperar -não devia, mas é- que não estejam completos no escritório lisboeta e tenham então que vir às 'mijinhas' para que se possa então analizar a fineza da insanidade mental e falsidade que assalta determinados donos de tascos (falidos) que como postura têm apenas aquela que no Brasil fez história no início do século passado, a quem chamavam de 'coroneis'. Tinham hábitos de quero-posso-e-mando, um lote de escravos e um tronco onde se entretiam a chicotear por dá-cá-aquela-palha. Podiam dever a meio mundo que ninguém ousava tocar. E sentiam-se bem, mesmo sendo feios, porcos e maus como no filme. Esta postura de 'coronel' continua a existir em alguns indivíduos, que mesmo continuando sem perceber da 'roça' que julgam tratar, sentem-se bem tal como os 'coroneis' brasileiros do antigamente, com uma noção imbecil de impunidade, quando todos sabem que se trata, de facto, de um bando de vigaristas e, tal como o bicho da madeira vai corroendo, mais cedo do que tarde, não passarão de pó. Uma trampa de pó.

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