26 março 2011

placas: alto risco globalizado

Há três dias que o LISS vem mostrando instabilidade geológica em Espanha, particularmente no sul do território espanhol; hoje, o nosso Algarve registou um abalo de magnitude 4 a 20 mil metros de profundidade. Felizmente não houve nem estragos nem vítimas e embora possa parecer 'leve' não o é de facto e faz parte da 'agitação' que ocorre mesmo debaixo dos nossos pés, estejam eles na Ásia, na Europa ou no continente americano. Tenho comentado por aqui diversas vezes o assunto sério que é esta movimentação de placas tectónicas, não que elas não se movam, porque isso é uma constante, mas antes pelos ajustes e pressão a que estão nos últimos tempos sujeitas tal como aconteceu no país do sol nascente há dias. A placa indiana é uma placa menos densa que as restantes e funciona como uma 'rótula' entre as outras e nesta altura é uma das mais pressionadas, sendo também ela um gatilho pronto a disparar. Tal como a microplaca açoriana que também é um género de minúscula 'rótula' entre as placas euroasiática (onde estamos) e a placa americana não irá ficar insensível à instabilidade que também se tem mostrado activa na enorme cordilheira central do Atlântico que se estende da Islândia ao Atlântico Sul. Este bem feito video aqui em baixo, mostra sucintamente o que está a ocorrer no mundo e o perigo imediato, mais ou menos silencioso.

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