
Parece que no próximo domingo a populaça portuga irá ser chamada às urnas para eleger alguém para o cargo máximo da nação. Digo 'parece' porque, na verdade, nem me lembro que isto vai acontecer e, provavelmente, serei secundado por mais oito milhões, vá.
Campanha sensaborona, onde já ninguém liga aos abracinhos & beijinhos, às visitas às feiras e mercados (onde seguramente a maioria dos candidatos não porá mais os pés no seu dia-a-dia) os desfiles pelas ruas com os panfletozitos do tipo 'perca peso, pergunte-me como' e mais uma série de repetições de encenações num 'déjà-déjà-déjà-déjà-vu'. Dois dos candidatos são médicos, o que já de si poderia ser prenúncio que a prática clínica poderia trazer benefícios ao paciente Portugal ligado ao balão de soro, mas não creio que passem do hall das urgências. Temos um outro, qual gaulês irredutível, vindo da 'pérola do Atlântico', destemido pintor que não vai encontrar paredes por aqui onde possa afincadamente escrever 'Coelho was here'; corre sózinho este país, mas quem corre por gosto não deve cansar, mas de onde veio, com tantas Sociedades de Desenvolvimento para se entreter, logo lhe havia de passar pela cabeça o T7 de Belém.
Não chocando nem dando choque, o electricista Lopes segue pelo país numa linha de baixa tensão, com cartilha repetida e frases-feitas que dificilmente passarão disso mesmo.
Mas temos também um Alegre poeta duplamente apoiado que de pouco servirá, até porque nestas coisas, a simpatia é também um trunfo e esta, pelo menos, não é demonstrada. Escreveu este poeta in 'Chegar Aqui' talvez aquilo que domingo lhe acontecerá:
O teu destino é nunca haver chegada
O teu destino é outra índia e outro mar
E a nova nau lusíada apontada
A um país que só há no verbo achar
Resta-nos então o outro, mas esse já lá está. Por isso, nada de novo.
Mas o que gosto mesmo é dos cartazes que o Bloco de Esquerda por aí espalha. Sejam com trocadilhos ou humor sagaz. Este último (pelo menos que eu tenha visto) acho-lhe piada. Sempre é diferente, mesmo que nada acrescentem.
Campanha sensaborona, onde já ninguém liga aos abracinhos & beijinhos, às visitas às feiras e mercados (onde seguramente a maioria dos candidatos não porá mais os pés no seu dia-a-dia) os desfiles pelas ruas com os panfletozitos do tipo 'perca peso, pergunte-me como' e mais uma série de repetições de encenações num 'déjà-déjà-déjà-déjà-vu'. Dois dos candidatos são médicos, o que já de si poderia ser prenúncio que a prática clínica poderia trazer benefícios ao paciente Portugal ligado ao balão de soro, mas não creio que passem do hall das urgências. Temos um outro, qual gaulês irredutível, vindo da 'pérola do Atlântico', destemido pintor que não vai encontrar paredes por aqui onde possa afincadamente escrever 'Coelho was here'; corre sózinho este país, mas quem corre por gosto não deve cansar, mas de onde veio, com tantas Sociedades de Desenvolvimento para se entreter, logo lhe havia de passar pela cabeça o T7 de Belém.
Não chocando nem dando choque, o electricista Lopes segue pelo país numa linha de baixa tensão, com cartilha repetida e frases-feitas que dificilmente passarão disso mesmo.
Mas temos também um Alegre poeta duplamente apoiado que de pouco servirá, até porque nestas coisas, a simpatia é também um trunfo e esta, pelo menos, não é demonstrada. Escreveu este poeta in 'Chegar Aqui' talvez aquilo que domingo lhe acontecerá:
O teu destino é nunca haver chegada
O teu destino é outra índia e outro mar
E a nova nau lusíada apontada
A um país que só há no verbo achar
Resta-nos então o outro, mas esse já lá está. Por isso, nada de novo.
Mas o que gosto mesmo é dos cartazes que o Bloco de Esquerda por aí espalha. Sejam com trocadilhos ou humor sagaz. Este último (pelo menos que eu tenha visto) acho-lhe piada. Sempre é diferente, mesmo que nada acrescentem.
1 comments:
Eu também acho um piadão a um partido (BE) que apoia o candidato Alegre, apoiado pelo partido que acusa de levar o país à ruína (PS) pela mão do Sócrates.
Acho mesmo que deve ser o partido mais oportunista do cenário político português...
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