26 novembro 2010

género: humano ; tipo: idiota

Todos nós já fizemos/dissemos/reagimos de forma parva a determinadas situações. Faz parte da vida. Uns reconhecem a idiotice a tempo, outros fazem questão de vincar a parvoíce e, quiçá, deixar inclusivamente depositado um registo para memória futura.
Facto: um indivíduo passa por uma loja lisboeta de tecnologia, olha a grande montra e decide entrar, contornando as obras camarárias do serviço de águas e saneamento que ali executam mesmo à porta; pergunta a um funcionário onde é a casa de banho. Estamos, portanto, perante um caso de gajo 'à rasquinha' e não tanto de um potencial cliente, a menos que, depois, aliviado já, perceba a diferença entre uma grande loja e um pequeno urinol. público. Mas não. Sai alvoraçado da casa de banho e alto e bom som decide rotular de inadmissível que não haja água na casa de banho e como é que agora tira o sabão das mãos. Surpresa geral com a informação em primeira mão, ao género de 'breaking news', já que ninguém sabia que a água tinha sido momentaneamente cortada devido às obras que o próprio tinha encontrado na entrada. De nada valeu a explicação óbvia do acontecimento. Traga-me o livro de reclamações! foi o disparo imediato do único neurónio em funcionamento naquele cérebro.
Talvez uma pancada no alto da testa activasse os restantes, mas duvido, porque era bem capaz da areia atulhar o funcionamento, mesmo que escasso.

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