09 agosto 2010

soldados da paz e de secretaria



E em paz, alguns deles infelizmente, nestes últimos dias. Não o mereciam.
A indumentária pode ser parecida nos elementos da imagem lá em cima, mas há uma enorme diferença naquele que está no terreno e aquele que actua na secretária e na secretaria. Normalmente, para o último, tudo está bem e por isso nada corre mal.
No entanto, todos os anos -de há umas décadas a esta parte, note-se- o cenário do binómio incendiário/incêndio repete-se com aguçada frequência, porque para além de alegadas inimputabilidades e/ou prisões preventivas àqueles que calham a ser detidos, de resto, nada de mais acontece. Acusa-se proprietários -com razão- de terrenos florestais pela inexistência da limpeza das propriedades, mas por outro lado, o exemplo não vem de cima.
Ha estatísticas e comparativos, gráficos e métricas, mas como sempre, os números nacionais não coincidem com os europeus.
Coloquei uma questão a MRebelo de Sousa, justamente sobre a impunidade de incendiários, mas ele achou por bem não responder alegando o 'calor do momento'. Percebo, mas aguardo o 'arrefecimento'.
Perdem-se vidas gratuitamente, perde-se bens de cada um e património de todos de igual forma gratuita. Impávidos e serenos, porque 'o povo é sereno' ou tem essa mania. Mas fica-se contente porque o Porto vence o Benfica ou estupidamente curiosos em saber quem é mãe do puto do Ronaldo. É o que importa.

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