Aparentemente quase se confundem essas siglas, quer sejam escritas quer sejam ditas.
Mas há muito de diferente entre uma e outra.
A primeira, o PREC, surge vai para trinta e seis anos, a segunda, o PEC, é coisa de semanas. Nos primeiros dias de Outubro de '74, houve uma acção solidária, penso que até genuína na sua essência: chamou-se 'um dia de salário para a Nação'. Basicamente, tinha um objectivo claro: auxiliar o Estado e com esse donativo -de 1 dia de Domingo- os desempregados e os trabalhadores com salários em atraso. Não foi uma acção forçada, mesmo perante um clima revolucionário muito activo, mas aderia quem queria e o resultado saldou-se por umas largas dezenas de milhares de trabalhadores que deixaram o umbigo de lado e olharam para e pelos os outros. O 'pai' da ideia foi o capitão de Abril, Costa Martins, recentemente desaparecido em acidente aéreo, e que na altura era Ministro do Trabalho, e a ele se deve parte das regalias que ainda subsistem, pelo menos para todos aqueles que ainda tem a sorte de ter um salário.
O montante exacto e destino da colecta, quiseram alguns que ficasse em 'águas turvas'. Como disse lá em cima: teria havido genuidade na ideia e acredito nela. Mas como sempre, há os solidários e os que se aproveitam da solidariedade sem a merecer e outros preferem a calúnia. Somos assim.
Não sei até que ponto esta ideia não poderia de novo florescer. De qualquer modo, eu confiaria mais a contagem da colecta a um merceeiro estabelecido do que a uma qualquer empresa finória com certificações disto e daquilo e muitas auditorias no portfolio, porque a experiência diz-me que nessas eu não confiaria mesmo.
Na verdade, com o novíssimo PEC, mais de sete milhões de portugas passam incólumes a este plano cosmético 'deveras social'. Os restantes três milhões que paguem a crise, ou seja: os mesmos de sempre, os cá de baixo, os do patamar inferior.
Há coisas que só damos valor quando perdemos. O PREC talvez seja uma delas.
Mas há muito de diferente entre uma e outra.
A primeira, o PREC, surge vai para trinta e seis anos, a segunda, o PEC, é coisa de semanas. Nos primeiros dias de Outubro de '74, houve uma acção solidária, penso que até genuína na sua essência: chamou-se 'um dia de salário para a Nação'. Basicamente, tinha um objectivo claro: auxiliar o Estado e com esse donativo -de 1 dia de Domingo- os desempregados e os trabalhadores com salários em atraso. Não foi uma acção forçada, mesmo perante um clima revolucionário muito activo, mas aderia quem queria e o resultado saldou-se por umas largas dezenas de milhares de trabalhadores que deixaram o umbigo de lado e olharam para e pelos os outros. O 'pai' da ideia foi o capitão de Abril, Costa Martins, recentemente desaparecido em acidente aéreo, e que na altura era Ministro do Trabalho, e a ele se deve parte das regalias que ainda subsistem, pelo menos para todos aqueles que ainda tem a sorte de ter um salário.
O montante exacto e destino da colecta, quiseram alguns que ficasse em 'águas turvas'. Como disse lá em cima: teria havido genuidade na ideia e acredito nela. Mas como sempre, há os solidários e os que se aproveitam da solidariedade sem a merecer e outros preferem a calúnia. Somos assim.
Não sei até que ponto esta ideia não poderia de novo florescer. De qualquer modo, eu confiaria mais a contagem da colecta a um merceeiro estabelecido do que a uma qualquer empresa finória com certificações disto e daquilo e muitas auditorias no portfolio, porque a experiência diz-me que nessas eu não confiaria mesmo.
Na verdade, com o novíssimo PEC, mais de sete milhões de portugas passam incólumes a este plano cosmético 'deveras social'. Os restantes três milhões que paguem a crise, ou seja: os mesmos de sempre, os cá de baixo, os do patamar inferior.
Há coisas que só damos valor quando perdemos. O PREC talvez seja uma delas.
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