24 novembro 2009

basta cheio


Quando morava no Porto, recordo-me que o único supermercado onde via vinho de missa à venda junto com outros tintos, brancos e licorosos, era o 'Villares'.
Vem isto a propósito de quê? De duas coisas: a primeira, quando esta tarde conversava sobre exportação de vinhos nacionais para o Brasil e o mercado enófilo dessas paragens. Nitidamente não deverá ser grande negócio: mal comparado, é como enviar umas pipas de rosé para o Congo ou implementar aplicações informáticas a quem não as entende. A segunda, é quando esta conclusão é tirada depois de ver o relatório mais ou menos recente de consumo mundial de vinho per capita do Wine Institute.
A cidade-estado do Vaticano é a estrela do consumo. Portanto, ou o vinho de missa passou a ser reserva especial com casta Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonês e ninguém deu por isso ou andam todos a falar com candeeiros.
Para acompanhamento, saiba-se então, como se faz a hóstia.

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