11 outubro 2009

os 'zandingas' das sondagens


É a Câmara mais importante e, por inerência, a mais apetecida: a de Lisboa. Em dia de eleições autárquicas é por isso natural que grande parte das atenções se centrem nela, até por que um dos candidatos é assim uma espécie de 'vou-a-todas', não porque esteja desempregado, mas sim porque aparenta resistência.
O que parece estranho são os números de projecção, teoricamente com base em sondagens, que dão diferenças entre os dois principais candidatos na ordem da dezena de pontos percentuais, no próprio dia, e, constata-se (como habitualmente) que acabam por se espalhar ao comprido e ainda a procissão vai no adro.
Há algo que não funciona ou não se pretende que funcione. É redutor e condicionador. Portanto, para os lentes da estatística e projecções de muito curto prazo talvez seja melhor, das duas-uma: ou trocam de software ou ficam quietos.

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