Se de facto têm influência, como os quirólogos afirmam, então, há algumas que eu gostava de poder apagar da mãozita, se houvesse um 'tira linhas' para o efeito.
Conheci o 'Prof. Horus' por casualidade -ou não- a meio dos anos '70 num encontro de gente amiga. A curiosidade, obviamente, levou-me uns tempos mais tarde a integrar o leque de consulentes, ali ao Areeiro.
Sempre impecavelmente vestido e dono de uma enorme simpatia, atendia o anónimo -como eu- e a gente conhecida da época (sem contar com outros muito mais conhecidos e presentes nas fotos da sala) que eu nunca imaginaria poder encontrar. Não ali.
Mas... e porque não? Bem vistas as coisas, a curiosidade de saber o futuro assalta todo e qualquer um e, se por mero acaso -aqui sim- alguém disser que 'não', não me convence de todo. Poderão, esses, não recorrer a 'auxiliares' de prognóstico, mas a vontade de saber 'como/quando/e o quê' essa está lá.
Raúl Lapa ('Horus') criou reconhecimento aqui e 'lá fora' como quiro-astrólogo exímio; prevendo acontecimentos marcantes na vida de cada um daqueles que o consultava e que estes acabariam por constatar quando as coisas se desencadeavam. Pelo menos, uma larga maioria estará de acordo com aquilo que acabei de escrever, creio.
Eu não fui a excepção para confirmar a regra. E isso, deixa-me efectivamente algo apreensivo; de novo.
'A sua vida, divide-se unicamente em três fases distintas e muito vincadas' disse-me ele uma ocasião. Os períodos temporais foram assinalados a uma distância de quinze e vinte e cinco anos para as duas primeiras e devo reconhecer que não falhou, nem nisto nem em muitas outras coisas. Por isso, a terceira e última, aparentemente perto, dá que pensar e é impossível não me recordar, de resto, é como se tivesse alguém a segredar à orelha 'eh pá! mas não foste avisado?'. Devo ter sido. Mas, lá está: dá-se a importância que se quiser dar a estes 'avisos' e quando eles vêm a uma distância de mais de trinta anos, pensa-se que se consegue fintar algumas linhas da vida, só acabando por relembrar quando algo afinal acontece; normalmente das más, porque das boas, a memória é por vezes curta.
De Raúl, esteja ele onde estiver, fica então a estima e os seus alertas avant le temps.
Créditos: imagem RTP
Conheci o 'Prof. Horus' por casualidade -ou não- a meio dos anos '70 num encontro de gente amiga. A curiosidade, obviamente, levou-me uns tempos mais tarde a integrar o leque de consulentes, ali ao Areeiro.
Sempre impecavelmente vestido e dono de uma enorme simpatia, atendia o anónimo -como eu- e a gente conhecida da época (sem contar com outros muito mais conhecidos e presentes nas fotos da sala) que eu nunca imaginaria poder encontrar. Não ali.
Mas... e porque não? Bem vistas as coisas, a curiosidade de saber o futuro assalta todo e qualquer um e, se por mero acaso -aqui sim- alguém disser que 'não', não me convence de todo. Poderão, esses, não recorrer a 'auxiliares' de prognóstico, mas a vontade de saber 'como/quando/e o quê' essa está lá.
Raúl Lapa ('Horus') criou reconhecimento aqui e 'lá fora' como quiro-astrólogo exímio; prevendo acontecimentos marcantes na vida de cada um daqueles que o consultava e que estes acabariam por constatar quando as coisas se desencadeavam. Pelo menos, uma larga maioria estará de acordo com aquilo que acabei de escrever, creio.
Eu não fui a excepção para confirmar a regra. E isso, deixa-me efectivamente algo apreensivo; de novo.
'A sua vida, divide-se unicamente em três fases distintas e muito vincadas' disse-me ele uma ocasião. Os períodos temporais foram assinalados a uma distância de quinze e vinte e cinco anos para as duas primeiras e devo reconhecer que não falhou, nem nisto nem em muitas outras coisas. Por isso, a terceira e última, aparentemente perto, dá que pensar e é impossível não me recordar, de resto, é como se tivesse alguém a segredar à orelha 'eh pá! mas não foste avisado?'. Devo ter sido. Mas, lá está: dá-se a importância que se quiser dar a estes 'avisos' e quando eles vêm a uma distância de mais de trinta anos, pensa-se que se consegue fintar algumas linhas da vida, só acabando por relembrar quando algo afinal acontece; normalmente das más, porque das boas, a memória é por vezes curta.
De Raúl, esteja ele onde estiver, fica então a estima e os seus alertas avant le temps.
Créditos: imagem RTP
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