Se pudesse, colocaria Porto Brandão inteiro de quarentena tal como dantes os viajantes suspeitos de terem contraído alguma doença infecto-contagiosa ali ficavam, no lazareto, olhando Lisboa e à espera que o virus não se manifestasse para nela finalmente aportarem.
Porto Brandão teria tudo para ser um minúsculo recanto de encanto. Mas nem canto, nem recanto nem encanto por aí além lá passam hoje.
A pequena enseada é um antro de lixo vário a que ninguém liga ['vem com a maré', dizem. Pois está bem], o decrépito lazareto e todo o núcleo de arquitectura militar associado, está à espera de melhores dias numa eventual recuperação.
Deverá existir, no mundo, muitos outros países onde 'o-Deus-dará' e 'o-deixa-estar-logo-se-vê' tenham igualmente a sua fatiazinha de inércia. Irrita-me somente que seja cá que continuemos feios, porcos e um nadinha menos maus.
Porto Brandão teria tudo para ser um minúsculo recanto de encanto. Mas nem canto, nem recanto nem encanto por aí além lá passam hoje.
A pequena enseada é um antro de lixo vário a que ninguém liga ['vem com a maré', dizem. Pois está bem], o decrépito lazareto e todo o núcleo de arquitectura militar associado, está à espera de melhores dias numa eventual recuperação.
Deverá existir, no mundo, muitos outros países onde 'o-Deus-dará' e 'o-deixa-estar-logo-se-vê' tenham igualmente a sua fatiazinha de inércia. Irrita-me somente que seja cá que continuemos feios, porcos e um nadinha menos maus.
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