A Cultura neste quintal europeu é assim uma espécie de 'mercado Apple': de nicho, em que muitos se queixam quando não existe e quando há, poucos ligam.
Belgais -centro para o estudo das artes- foi (é) um projecto educativo criado pela pianista Maria João Pires no início deste século e que desde o ano passado complementou com uma dinâmica mais empresarial, na tentativa de se manter à tona e sem perder a essência inicial.
Com característica educativa, naturalmente, Belgais envolveu também a marca de nicho da informática; confesso que não acompanhei de perto a envolvência, tendo essa matéria ficado a cargo de quem detinha competência na área, a minha estimada amiga e vizinha desta avenida bloguística. Lembro-me, porém, e sem retirar nenhuma sensibilidade à causa, de ter achado na altura o projecto demasiado ambicioso para a pequenez cultural deste país, mais propenso à aculturação televisiva da rede 'Globo' que propriamente a um concerto de Bernardo Sassetti ou da própria mentora.
Toda a áera de Belgais junto com a agregação da transformada escola pública da Mata aliado à localização geográfica, fazem do conjunto do espaço, um formato único que mereceria uma atenção continuada por parte de entidades estatais, em particular de quem tutela a tal 'Cultura'.
Há quem diga que o temperamento de MJP é 'por demais complicado', que volta e meia ameaça 'não ser mais portuguesa' e passar-se definitivamente para o Brasil (de resto, está lá) e que 'apenas espera ser subsidiada'. Pode até ser, em todo ou em parte, não o vou discutir. Mas que seria merecedora de apoio e divulgação de qualidade, disso não tenho dúvida.
A parte infeliz é mesmo o recente arresto de instrumentos musicais e outros bens, aparentemente motivado por uma querela com ex-funcionários., que condiciona ou suspende a actividade. Espera-se que resolvam. Mas também, se não o resolverem e se porventura Belgais ficar como um projecto esquecido, já ninguém estranhará que a mediocridade tenha tomado a dianteira uma vez mais.
Haja futebol. E 'bejecas'. E tremoços, claro.
Belgais -centro para o estudo das artes- foi (é) um projecto educativo criado pela pianista Maria João Pires no início deste século e que desde o ano passado complementou com uma dinâmica mais empresarial, na tentativa de se manter à tona e sem perder a essência inicial.
Com característica educativa, naturalmente, Belgais envolveu também a marca de nicho da informática; confesso que não acompanhei de perto a envolvência, tendo essa matéria ficado a cargo de quem detinha competência na área, a minha estimada amiga e vizinha desta avenida bloguística. Lembro-me, porém, e sem retirar nenhuma sensibilidade à causa, de ter achado na altura o projecto demasiado ambicioso para a pequenez cultural deste país, mais propenso à aculturação televisiva da rede 'Globo' que propriamente a um concerto de Bernardo Sassetti ou da própria mentora.
Toda a áera de Belgais junto com a agregação da transformada escola pública da Mata aliado à localização geográfica, fazem do conjunto do espaço, um formato único que mereceria uma atenção continuada por parte de entidades estatais, em particular de quem tutela a tal 'Cultura'.
Há quem diga que o temperamento de MJP é 'por demais complicado', que volta e meia ameaça 'não ser mais portuguesa' e passar-se definitivamente para o Brasil (de resto, está lá) e que 'apenas espera ser subsidiada'. Pode até ser, em todo ou em parte, não o vou discutir. Mas que seria merecedora de apoio e divulgação de qualidade, disso não tenho dúvida.
A parte infeliz é mesmo o recente arresto de instrumentos musicais e outros bens, aparentemente motivado por uma querela com ex-funcionários., que condiciona ou suspende a actividade. Espera-se que resolvam. Mas também, se não o resolverem e se porventura Belgais ficar como um projecto esquecido, já ninguém estranhará que a mediocridade tenha tomado a dianteira uma vez mais.
Haja futebol. E 'bejecas'. E tremoços, claro.
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