'Anda! Anda ver porque isto aqui também se deve a ti' palavras simpáticas de ex-colega e quadro do representante da marca, quando hoje visitei o novo espaço Apple na avenida cinco de Outubro em hora mais tranquila.
Na realidade, não fiz mais do que qualquer outra pessoa com um cargo de enorme responsabilidade não fizesse: evitar que o fino fio que permitia a continuidade das operações Apple em Portugal não se quebrasse de vez a poucos meses da viragem para o novo milénio.
A contribuição de uma equipa profissional coesa (pequena, note-se), imaginativa e diplomática, muito antes da vertente accionista, foi, de facto decisiva. Portanto se 'assinatura' existe, ela é colectiva, como eu sempre gosto de entender as coisas profissionais e, como uma pequenina parte desta minha antiga equipa integra hoje este novo projecto, num formato diferente, e sem desprimor algum para os restantes mais novos, eu tenho a certeza que os utilizadores Mac vão encontrar um local à altura desta marca de culto.
Também durante anos, ouvi vezes sem conta, a lamentação de não existir aplicações de gestão para Macintosh, do 'tipo que há para PC', diziam-me. Uns recordavam o Météor, outros que se devia investir no desenvolvimento em 4D -que o próprio importador chegou a utilizar, precisamente na ausência de- e outros ainda apostavam no 'porting' de aplicação 'a' ou 'b' para Mac OS.
Efectivamente, quando falavam disto comigo ou com o meu estimado amigo aqui do blog vizinho, falavam com gente que os entendia muito bem, porque há mais de vinte anos que as carreira profissionais de ambos assentavam precisamente em bases de desenvolvimento e implementação de software de gestão, do lado 'inimigo', é certo e muito antes de qualquer Windows.
Se por um lado o mercado ditava as leis do tipo de software que deveria existir para o sistema operativo dominante, por outro, o nicho tradicional na altura (DTP) do Macintosh não permita grandes aspirações, muito embora o 'porting' de uma aplicação integrada de gestão de referência no mercado nacional, tivesse sido ainda equacionada, mas colocada de parte pelos custos incomportáveis, seguramente nunca compensados na comercialização futura.
Hoje, o mercado -Mac- está diferente, por via de diversos factores que trouxeram vantagem competitiva à plataforma. É certo que Steve perde ainda aos pontos para o Bill no mercado empresarial, particularmente na base instalada e com a tal relação doentia de dependência que já aqui falei antes. Levará tempo.
Mas existem também excepções como tenho constatado: arrumar por completo com máquinas e sistemas do Bill. Não uma, nem duas nem duas dúzias, mas bem mais. O que é interessante e talvez, sinais dos tempos de mudança.
De retorno, hoje, às lides da indústria de software e com uma 'velha-nova' equipa altamente especializada em gestão e procedimentos empresariais, apostou-se e investiu-se num produto nórdico, produzido pela software-house sueca HansaWorld. Nickname: Hansa, porque é realmente mais simples.
Competeria ao fabricante explicar a origem do nome ( já que me perguntaram diversas vezes), mas como a caneta está comigo, eu explico: o nome tem origem na antiga 'Liga Hanseática' que mais não era que um género de cartel comercial por altura da idade média e que se estendeu por uns bons séculos envolvendo praticamente todos os países da europa do norte e bálticos.
Hansa nasceu há vinte anos na fria Suécia para Macintosh como software financeiro. Na actualidade, é um ERP/CRM de médio porte na sua versão mais completa.
Como em qualquer ERP internacional, tem de atender as necessidades e regras de negócio do cliente de Lisboa como tem de atender as especificidades do cliente de Hanoi. O que é verdade. 'Fala' 28 idiomas totalmente multi-plataforma suportado em oito mil ecrãs de trabalho e quatrocentos relatórios que se customizam ou não.
Visto ou dito assim parece brutal. Não é. Está bem concebido, anula redundâncias e é extremamente ágil. E depois, tem a tal coisa interessante como referi atrás: é para Mac, é para Windows, é para Linux, é para Symbian. E sendo para Mac, será igualmente para o iPhone.
Em Portugal está, se bem me recordo, há 7 anos: primeiro através de representação e agora através de subsidiária.
Mereceu, assim que por cá apareceu através do distribuidor na altura, todo o apoio por parte da representação oficial da Apple. Mas estas coisas não se fazem só de boa vontade. É preciso alguma proactividade. Talvez por isso, tenham decidido actuar directamente, contudo, a tal proactividade continua necessária.
Podia a Hansa orgulhar-se de ter batido a SAP na implementação no representante Apple. Curiosamente nunca por lá vi um ilustre representante da casa-mãe sueca, numa altura onde faria todo o sentido ter aterrado. Sempre tiveram - e têm- uma excelente gestora de produto, mas, mesmo assim, só lhes teria ficado bem.
Neste novo projecto profissional junto com a equipa que integro, estas coisas ficaram logo claras e por cá já passaram suecos, sul africanos, portugueses e ingleses vêm a caminho. Isto em 120 dias.
Se há um bom produto, que a maioria das pessoas desconhece em absoluto ou tem uma ideia errada do potencial escondido, então só a visibilidade pode fazer alguma coisa por isso, mesmo que se trate de um 'downgrade' duma aplicação 'pesada' para um produto de entrada de gama em prateleira de retalho. Sobretudo quando se trata daquilo que tantas vezes foi solicitado pelos utilizadores para a plataforma.
E nem têm que se preocupar com o Marketing local, de resto, só têm de aprender.
Disponibilizar este produto numa montra excepcional como é este APR, é apenas um bom princípio.
Portanto, meus caros 'vikings' reúnam lá os Gunnarsson, os Strøm, os Svärd e metam o MacBook Air debaixo do braço, porque terão certamente um belo auditório à vossa espera.
Na realidade, não fiz mais do que qualquer outra pessoa com um cargo de enorme responsabilidade não fizesse: evitar que o fino fio que permitia a continuidade das operações Apple em Portugal não se quebrasse de vez a poucos meses da viragem para o novo milénio.
A contribuição de uma equipa profissional coesa (pequena, note-se), imaginativa e diplomática, muito antes da vertente accionista, foi, de facto decisiva. Portanto se 'assinatura' existe, ela é colectiva, como eu sempre gosto de entender as coisas profissionais e, como uma pequenina parte desta minha antiga equipa integra hoje este novo projecto, num formato diferente, e sem desprimor algum para os restantes mais novos, eu tenho a certeza que os utilizadores Mac vão encontrar um local à altura desta marca de culto.
Também durante anos, ouvi vezes sem conta, a lamentação de não existir aplicações de gestão para Macintosh, do 'tipo que há para PC', diziam-me. Uns recordavam o Météor, outros que se devia investir no desenvolvimento em 4D -que o próprio importador chegou a utilizar, precisamente na ausência de- e outros ainda apostavam no 'porting' de aplicação 'a' ou 'b' para Mac OS.
Efectivamente, quando falavam disto comigo ou com o meu estimado amigo aqui do blog vizinho, falavam com gente que os entendia muito bem, porque há mais de vinte anos que as carreira profissionais de ambos assentavam precisamente em bases de desenvolvimento e implementação de software de gestão, do lado 'inimigo', é certo e muito antes de qualquer Windows.
Se por um lado o mercado ditava as leis do tipo de software que deveria existir para o sistema operativo dominante, por outro, o nicho tradicional na altura (DTP) do Macintosh não permita grandes aspirações, muito embora o 'porting' de uma aplicação integrada de gestão de referência no mercado nacional, tivesse sido ainda equacionada, mas colocada de parte pelos custos incomportáveis, seguramente nunca compensados na comercialização futura.
Hoje, o mercado -Mac- está diferente, por via de diversos factores que trouxeram vantagem competitiva à plataforma. É certo que Steve perde ainda aos pontos para o Bill no mercado empresarial, particularmente na base instalada e com a tal relação doentia de dependência que já aqui falei antes. Levará tempo.
Mas existem também excepções como tenho constatado: arrumar por completo com máquinas e sistemas do Bill. Não uma, nem duas nem duas dúzias, mas bem mais. O que é interessante e talvez, sinais dos tempos de mudança.
De retorno, hoje, às lides da indústria de software e com uma 'velha-nova' equipa altamente especializada em gestão e procedimentos empresariais, apostou-se e investiu-se num produto nórdico, produzido pela software-house sueca HansaWorld. Nickname: Hansa, porque é realmente mais simples.
Competeria ao fabricante explicar a origem do nome ( já que me perguntaram diversas vezes), mas como a caneta está comigo, eu explico: o nome tem origem na antiga 'Liga Hanseática' que mais não era que um género de cartel comercial por altura da idade média e que se estendeu por uns bons séculos envolvendo praticamente todos os países da europa do norte e bálticos.
Hansa nasceu há vinte anos na fria Suécia para Macintosh como software financeiro. Na actualidade, é um ERP/CRM de médio porte na sua versão mais completa.
Como em qualquer ERP internacional, tem de atender as necessidades e regras de negócio do cliente de Lisboa como tem de atender as especificidades do cliente de Hanoi. O que é verdade. 'Fala' 28 idiomas totalmente multi-plataforma suportado em oito mil ecrãs de trabalho e quatrocentos relatórios que se customizam ou não.
Visto ou dito assim parece brutal. Não é. Está bem concebido, anula redundâncias e é extremamente ágil. E depois, tem a tal coisa interessante como referi atrás: é para Mac, é para Windows, é para Linux, é para Symbian. E sendo para Mac, será igualmente para o iPhone.
Em Portugal está, se bem me recordo, há 7 anos: primeiro através de representação e agora através de subsidiária.
Mereceu, assim que por cá apareceu através do distribuidor na altura, todo o apoio por parte da representação oficial da Apple. Mas estas coisas não se fazem só de boa vontade. É preciso alguma proactividade. Talvez por isso, tenham decidido actuar directamente, contudo, a tal proactividade continua necessária.
Podia a Hansa orgulhar-se de ter batido a SAP na implementação no representante Apple. Curiosamente nunca por lá vi um ilustre representante da casa-mãe sueca, numa altura onde faria todo o sentido ter aterrado. Sempre tiveram - e têm- uma excelente gestora de produto, mas, mesmo assim, só lhes teria ficado bem.
Neste novo projecto profissional junto com a equipa que integro, estas coisas ficaram logo claras e por cá já passaram suecos, sul africanos, portugueses e ingleses vêm a caminho. Isto em 120 dias.
Se há um bom produto, que a maioria das pessoas desconhece em absoluto ou tem uma ideia errada do potencial escondido, então só a visibilidade pode fazer alguma coisa por isso, mesmo que se trate de um 'downgrade' duma aplicação 'pesada' para um produto de entrada de gama em prateleira de retalho. Sobretudo quando se trata daquilo que tantas vezes foi solicitado pelos utilizadores para a plataforma.
E nem têm que se preocupar com o Marketing local, de resto, só têm de aprender.
Disponibilizar este produto numa montra excepcional como é este APR, é apenas um bom princípio.
Portanto, meus caros 'vikings' reúnam lá os Gunnarsson, os Strøm, os Svärd e metam o MacBook Air debaixo do braço, porque terão certamente um belo auditório à vossa espera.
1 comments:
Cum'caneco! É a expressão que me ocorre. E é mesmo assim. Se uma loja destas fazia falta, também o software de gestão sempre fez falta e hoje mais que nunca. E é bom saber que você meu caro está por trás disto. Eu conheço a interlog desde que ela estava na Av. da Liberdade e sempre tive Macs e um atendimento formidável aqui no Porto, na Prosa, na altura até porque estava tudo no mesmo Grupo de empresas, Grupo para o qual continuo vinculado. E conheço relativamente bem a(s) dificuldade(s) que foi aguentar a representação da marca com tantos rumores de compra-venda-compra. Sigo o seu blog e também o do Pedro com a regularidade possível e no que toca a informação, comentários ou pensamentos sobre a marca que gostamos, o melhor é ler quem de perto vive ou viveu, sente ou sentiu a essência verdadeira. Conheci e lidei com muita gente ligada às Interlogs (às duas e sei que me entende) e não vejo hoje em dia absolutamente nenhuma delas (pessoas) continuarem ligadas de nenhuma forma à marca de forma vibrante (ou acutilante quando merecem) como vejo quer aqui no Socialissimo, quer no Cão e Pulgas.E,concluíndo, afirmo também sem qualquer margem para dúvida: a Interlog deve-lhe muito a si.
Um abraço
AOC
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