Em noite de Sto. António, nada como recordar velhas glórias dos anos dourados do cinema luso, em particular as comédias de costumes, quase sempre com mensagens dissimuladas para que o lápis azul não desse conta. 'Aldeia da roupa branca' terá, porventura sido, (e se excluírmos os meus...) o mais rápido filme a ser realizado: 60 dias. Não obstante, tempo que foi, afinal, mais que suficiente para colocar no mercado uma comédia que há setenta anos nos faz rir e ao mesmo tempo aflorar a nostalgia de uma Malveira totalmente rural.
Estávamos em 1938.
Adeus oh terra,
Adeus linda serra de neve a brilhar
Adeus aldeia, que levo na ideia
Não mais cá voltar
Um ano antes, 1937, Mirita Casimiro dava vida a 'Maria Papoila'. Mirita filmou durante alguns anos, sucessos e insucessos, pelo meio arranjou tempo para casar com Vasco Santana (olha que dupla!) até que em 1970 decidiu que a vida já não fazia sentido.
Dos filmes e peças teatrais que protagonizou, ficará para sempre ligada à eterna 'Maria Papoila', em particular nesta cena:
Estávamos em 1938.
Ai, rio não te queixes;
ai, o sabão não mata;
ai, até lava os peixes;
ai, põe-nos cor de prata
Adeus oh terra,
Adeus linda serra de neve a brilhar
Adeus aldeia, que levo na ideia
Não mais cá voltar
Um ano antes, 1937, Mirita Casimiro dava vida a 'Maria Papoila'. Mirita filmou durante alguns anos, sucessos e insucessos, pelo meio arranjou tempo para casar com Vasco Santana (olha que dupla!) até que em 1970 decidiu que a vida já não fazia sentido.
Dos filmes e peças teatrais que protagonizou, ficará para sempre ligada à eterna 'Maria Papoila', em particular nesta cena:
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