02 janeiro 2008

Porreiro, pá.


Não sei exactamente o que move o ministro da saúde a encerrar pelo país fora, urgências, maternidades e serviços de assistência permanente, estes últimos, perdendo agora o óbvio senso do descritivo. Desconfio que tenha a ver com uma das últimas linhas de uma qualquer demonstração de resultados, partindo assim, de uma visão míope meramente economicista. Números. Números que normalmente qualquer um de nós o é.
Agradecerão, por certo os privados, como adiante se verá.
Sem uma explicação cabal ao povito, é difícil entender. Mesmo que a faça agora, já ninguém lhe dará crédito e duvido que, em 2009, algum outro crédito, desta vez por escrutínio, venha a ser dado.
E assim se mata, aquilo que parecia começar por ser um projecto -de governação- interessante. Fica a ser mais do mesmo, igual a todas as outras vezes e uma saída pela porta-baixa.

"-Olhe, a sua marcação do TAC pode ser já para dia 6, Domingo" ; "-Domingo? Estão a funcionar ao Domingo?" "-Sim, sim. Estamos. Pode ser para as 16.30h?..."

Pode. As portas privadas que os seguros de saúde abrem, não é? Os outros, a imensa maioria neste caso, podem bem esperar noventa ou cento e vinte dias para fazer o mesmo.
Porreiro, pá.

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