Isto é tudo uma questão de perspectiva, como naquele spot televisivo de há uns anos sobre um whisky de nomeada, que dizia mais ou menos assim: para uns a garrafa está quase cheia, para outros, está praticamente vazia.
Vem isto a propósito daquilo que hoje li no suplemento Digital do jornal 'Público' referenciando uma acção da Apple em parceria com a Fnac tida num destes últimos dias numa das lojas dessa cadeia, ao que convencionaram chamar 'Dia Apple'.
E o que li, não me parece, de todo, agradável; lá está: uma questão de perspectiva. Para mim, depreendo do texto jornalístico -versão impressa ligeiramente diferente da peça online- que não terá sido sucesso algum, mas para quem organiza, a opinião não é a mesma. Óbvio.
Todos nós sabemos, que nestas alturas, se a coisa não corresponde efectivamente àquilo que se esperava, o melhor será compor o 'ramalhete', dourando o quadro e até utilizando algumas palavrinhas mais ou menos longas e de menos rápida pronunciação como 'intuitividade' que sempre consome alguns segundos extra de algum neurónio e derivando depois para aquilo que parece ser o actual 'core business', de dicção e venda (agora) fácil e que se chama iPod.
Não há nada pior numa apresentação, sobretudo para quem está de frente para a plateia, que observar que aos primeiros acordes vocais, alguém se levanta, e outro e ainda mais outro, para abandonar o recinto. Variada sintomatologia pode estar associada a esta situação e, nem me cabe a mim diagnosticar, apenas recomendo, por clara experiência, um único 'antibiótico': Poder de Comunicação. Não tem contra-indicações (quer dizer: em alguns casos, pode causar desconforto) e pode tomar-se em doses generosas. O perigo de 'contágio' é alto, mas benéfico. Não raras vezes surge uma 'virose' pacífica do tipo 'apple-state-of-mind'.
Claro que me entristece saber que este tipo de eventos públicos com a 'nossa' Marca não correm de feição. Deveriam.
Mas que diabo? 9 horas de show e em menos de 30 minutos 'conseguir-se' apresentar toda a suite iLife e ainda sortear 3 iPod, conforme está no texto do jornalista, é para mim, algo verdadeiramente surrealista, por parte de quem conduz/organiza essa apresentação.
Aprender, aprender sempre.- Vladimir Ilitch Ulianov
Vem isto a propósito daquilo que hoje li no suplemento Digital do jornal 'Público' referenciando uma acção da Apple em parceria com a Fnac tida num destes últimos dias numa das lojas dessa cadeia, ao que convencionaram chamar 'Dia Apple'.
E o que li, não me parece, de todo, agradável; lá está: uma questão de perspectiva. Para mim, depreendo do texto jornalístico -versão impressa ligeiramente diferente da peça online- que não terá sido sucesso algum, mas para quem organiza, a opinião não é a mesma. Óbvio.
Todos nós sabemos, que nestas alturas, se a coisa não corresponde efectivamente àquilo que se esperava, o melhor será compor o 'ramalhete', dourando o quadro e até utilizando algumas palavrinhas mais ou menos longas e de menos rápida pronunciação como 'intuitividade' que sempre consome alguns segundos extra de algum neurónio e derivando depois para aquilo que parece ser o actual 'core business', de dicção e venda (agora) fácil e que se chama iPod.
Não há nada pior numa apresentação, sobretudo para quem está de frente para a plateia, que observar que aos primeiros acordes vocais, alguém se levanta, e outro e ainda mais outro, para abandonar o recinto. Variada sintomatologia pode estar associada a esta situação e, nem me cabe a mim diagnosticar, apenas recomendo, por clara experiência, um único 'antibiótico': Poder de Comunicação. Não tem contra-indicações (quer dizer: em alguns casos, pode causar desconforto) e pode tomar-se em doses generosas. O perigo de 'contágio' é alto, mas benéfico. Não raras vezes surge uma 'virose' pacífica do tipo 'apple-state-of-mind'.
Claro que me entristece saber que este tipo de eventos públicos com a 'nossa' Marca não correm de feição. Deveriam.
Mas que diabo? 9 horas de show e em menos de 30 minutos 'conseguir-se' apresentar toda a suite iLife e ainda sortear 3 iPod, conforme está no texto do jornalista, é para mim, algo verdadeiramente surrealista, por parte de quem conduz/organiza essa apresentação.
Aprender, aprender sempre.- Vladimir Ilitch Ulianov
3 comments:
Não será o simplex em acção? O rapidex?
Rapidex faz sentido, Ana. :)
Excelente! E eu que a apanhei de raspão, que o diga.
Escreve quem sabe.
Cumprimentos!
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