'Esta terra he descober per mandado do muy alto exçelentissimo príncipe Rey don manuell Rey de portuguall a qual descobrio Gaspar corte Real cavalleiro da casa do dito rey, o quall quãdo descobrio mandou hÙ naujo com çertos omes e molheres que achou na dita terra e elle ficou com outro naujo e nunca mais veo e crese que he perdido e aqui ha muitos mastos'
Uma coisa é certa: quem documentou primeiro a Terra Nova, fomos nós: os portugas. Até podem ter lá estado antes os Vikings, os Ingleses ou os Espanhois, mas somente um povo soube fazer o 'trabalho de casa'. Corte-Real não se perdeu no mar à toa.
E depois, há o fiel amigo: o bacalhauzito. Em tempos austeros de abstinência ditada pela Igreja do séc. XVI e que em dias contados somavam quase 150, era complicado para quem não habitava perto da costa. Assim, havia um novo 'prato' (bem melhor que atum ou arenque) e não só seco ao pouco sol e muita ventania gelada como os Ingleses faziam na Islândia, mas sim, salgado, como só nós sabíamos fazer.
O estranho é que, havendo pelo menos, 100 maneiras de o cozinhar, não haja nenhuma como "bacalhau à Corte-Real". Ou às tantas, ele nem gostava do bicho. Strictly business.
Créditos: imagem Marinha Portuguesa
E depois, há o fiel amigo: o bacalhauzito. Em tempos austeros de abstinência ditada pela Igreja do séc. XVI e que em dias contados somavam quase 150, era complicado para quem não habitava perto da costa. Assim, havia um novo 'prato' (bem melhor que atum ou arenque) e não só seco ao pouco sol e muita ventania gelada como os Ingleses faziam na Islândia, mas sim, salgado, como só nós sabíamos fazer.
O estranho é que, havendo pelo menos, 100 maneiras de o cozinhar, não haja nenhuma como "bacalhau à Corte-Real". Ou às tantas, ele nem gostava do bicho. Strictly business.
Créditos: imagem Marinha Portuguesa
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