[...]Abraçando o jardim corre o Jamor,
o rumoroso rio,
colar de per’las finas, e brilhantes,
coro às aves, no brando murmúrio.
De montante uma ponte ampla e formosa
seus braços descansando em dura penha,
a solidão contempla e ouve os segredos
das aves e do rio. Do outro lado…
vê-se e ouve-se… - Ó Deus! Sítio encantado!
a faiscante cascata duma azenha
entre uma densa moita de arvoredos.[...]
in 'O Mensageiro de Fez'- T.Ribeiro
O Jamor já não é navegável, não existe (que eu saiba) um 'Carnaxide Resort' e não é seguramente, por isso, hoje em dia, destino de férias.
Porém, no último quartel de 1800, Tomáz Ribeiro, Par do Reino, Ministro da Marinha, Ministro das Obras Públicas, Governador Civil e ainda escritor de relevo, era homem para ir descansar de tantos afazeres nos frescos ares de Carnaxide. A lei das incompatibilidades ainda era algo por descobrir.
Vem esta localidade a propósito de um local específico e para o qual, T.Ribeiro, foi o dinamizador principal: o Santuário de N. Sra. da Rocha. Tantas vezes por ali passei, para fintar filas na ponte sobre o Tejo e encetar uma descomunal volta via CREL para rumar a sul e, nunca tinha tido tempo para desviar para este Santuário, que até hoje só conhecia pela placa indicativa.
Claro que estava fechado. O local, em si, nada tem de especial. O Jamor, com uma aparência límpida, corre pela altura do tornozelo, o edifício religioso bem conservado, lá está. Ponho-me a imaginar como seria tudo aquilo no voltar do séc. XIX.
Pronto: conheci finalmente.
Agora, a história é, como todas as histórias ou estórias, interessante. Mas essa é para ler aqui.
Porém, no último quartel de 1800, Tomáz Ribeiro, Par do Reino, Ministro da Marinha, Ministro das Obras Públicas, Governador Civil e ainda escritor de relevo, era homem para ir descansar de tantos afazeres nos frescos ares de Carnaxide. A lei das incompatibilidades ainda era algo por descobrir.
Vem esta localidade a propósito de um local específico e para o qual, T.Ribeiro, foi o dinamizador principal: o Santuário de N. Sra. da Rocha. Tantas vezes por ali passei, para fintar filas na ponte sobre o Tejo e encetar uma descomunal volta via CREL para rumar a sul e, nunca tinha tido tempo para desviar para este Santuário, que até hoje só conhecia pela placa indicativa.
Claro que estava fechado. O local, em si, nada tem de especial. O Jamor, com uma aparência límpida, corre pela altura do tornozelo, o edifício religioso bem conservado, lá está. Ponho-me a imaginar como seria tudo aquilo no voltar do séc. XIX.
Pronto: conheci finalmente.
Agora, a história é, como todas as histórias ou estórias, interessante. Mas essa é para ler aqui.
1 comments:
Já não hostilidades como antigamente...
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