Não há nada mais confortável para um fabricante, do que ter os seus próprios pontos de venda espalhados um pouco -ou muito- por todo o lado. Desde que os rapazes de Cupertino descobriram esta modalidade há poucos anos atrás, que a coisa disparou já para 147 lojas próprias um pouco por todo o mundo, se bem com enormíssima concentração em território norte-americano.
O certo é que a abertura desta nova Apple Store, 5th Av.-NY, redobra a atenção colocada previamente em anteriores, quer pela conceito de arquitectura exterior (10m. de altura em cubo de vidro) quer pelo espaço utilizado por baixo da praça (quase 1.000M2). Não se definem propriamente como "espaços de venda" como tradicionalmente se encara, mas sim, algo como "grandes boutiques" especializadas no aconselhamento de uso de tecnologia digital. E não podia, eu, estar mais de acordo com este conceito.
É por isto também, que todo e qualquer colaborador de uma Apple Store não está vinculado a "commissions plan" de venda, antes, a um vencimento normal; porque precisamente a sua função primária não é, efectivamente, vender. É demonstrar e aconselhar. A venda será um processo natural decorrente da experimentação. Com esta marca sempre assim foi e é bom que não se perca esta orientação, e não é um share de 5% que força a isto, contribui mas não é decisório, de resto, e de acordo com analistas da Forrester Research, cada M2 destas lojas, o ano passado, contribuiu com cerca de $2.500, o que significa no bolo geral, algo como $2.4 biliões de dólares.
Olhar para o mercado ibérico, não é seguramente, a prioridade da equipa de Cupertino para uma instalação directa de um formato deste tipo. Mesmo com um share, há bem poucos anos atrás, mais elevado que em Espanha -dados IDC-, o nosso país, difícilmente verá surgir qualquer "store" genuína; o que não quer dizer que não haja lugar à criatividade, em outros formatos, que tão bem nos caracteriza.
Para todos os efeitos, Madrid será sempre Madrid; enquanto Lisboa será sempre a pitoresca cidade branca do filme de Alain Tanner.
O certo é que a abertura desta nova Apple Store, 5th Av.-NY, redobra a atenção colocada previamente em anteriores, quer pela conceito de arquitectura exterior (10m. de altura em cubo de vidro) quer pelo espaço utilizado por baixo da praça (quase 1.000M2). Não se definem propriamente como "espaços de venda" como tradicionalmente se encara, mas sim, algo como "grandes boutiques" especializadas no aconselhamento de uso de tecnologia digital. E não podia, eu, estar mais de acordo com este conceito.
É por isto também, que todo e qualquer colaborador de uma Apple Store não está vinculado a "commissions plan" de venda, antes, a um vencimento normal; porque precisamente a sua função primária não é, efectivamente, vender. É demonstrar e aconselhar. A venda será um processo natural decorrente da experimentação. Com esta marca sempre assim foi e é bom que não se perca esta orientação, e não é um share de 5% que força a isto, contribui mas não é decisório, de resto, e de acordo com analistas da Forrester Research, cada M2 destas lojas, o ano passado, contribuiu com cerca de $2.500, o que significa no bolo geral, algo como $2.4 biliões de dólares.
Olhar para o mercado ibérico, não é seguramente, a prioridade da equipa de Cupertino para uma instalação directa de um formato deste tipo. Mesmo com um share, há bem poucos anos atrás, mais elevado que em Espanha -dados IDC-, o nosso país, difícilmente verá surgir qualquer "store" genuína; o que não quer dizer que não haja lugar à criatividade, em outros formatos, que tão bem nos caracteriza.
Para todos os efeitos, Madrid será sempre Madrid; enquanto Lisboa será sempre a pitoresca cidade branca do filme de Alain Tanner.
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