06 abril 2006

Action Man



G é um caso de sucesso. É, de facto, aquilo que se poderia apelidar de Z-man, Self-made ou Action Man; pessoalmente, creio que é de acção que ele é feito.
A história (mais estória do que) quase que podia começar assim:
"Era uma vez, três estarolas que...", no entanto, nada de conto para-criancinha-adormecer existe nesta aventura que começou há quase vinte anos. Entre mudanças várias ao longo destes 228 meses, o certo é que G conseguiu consolidar um projecto e a coisa aí está para continuar e durar.

É adjectivamente feliz por saber que tem construído uma das mais prestigiadas fazedoras de aplicações de gestão empresarial deste luso quintal.

Como dizia "o outro": ["...perde-se nas brumas do tempo..."] o próprio tempo em que até do banco de um velho Simca saíam tiros certeiros para um mercado ainda debutante nas lides informáticas e a anos-luz de pensar que um dia a Star Trek cibernética seria uma realidade.

G não é imune ao passar dos anos, mas só geneticamente; o vernacular portuga está sempre presente para ilustrar melhor os temas, a ebulição é mais rápida que o vulcão dos Capelinhos, mas é esta fibra -óptica- que o define. Já ninguém leva a mal.
Tem a fantástica sorte por ter a C como contra-ponto, desde sempre.

G continua com o seu clássico problema: a dificuldade de delegar. G não é o centro do mundo, mas poderão alguns de gostar que assim seja. C'est la vie.

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