De novo a ferro e fogo, a Grécia (sobre)vive à beira do colapso, se não financeiro, seguramente emocional. Muito conforto grego foi já por água abaixo e, provavelmente será a única coisa que desaparecerá definitivamente, porque a corrupção, os jogos de cintura financeira e evasão fiscal, estas, deverão ser aquelas que continuarão a dar mais frutos ainda já que se desenvolvem bem em climas de confusão e desespero.
Portugal vê-se 'grego' também para lidar com esta crise fabricada e com a subserviência aos chamados 'mercados' como país sem expressão no panorama internacional, excepto como veículo de 'contágio', a modos que vírus. Mais 'grego' se vê quando um economista, conselheiro de Estado e presidente de empresa para-bancária, afirma que 'não há limites para os sacrifícios; que chegámos ao fim da linha', que há meses atrás dizia que a redução da TSU era 'uma boa ideia' (algo que nunca foi provado para além do assento académico) e que não gosta de palpites de 'treinadores de bancada', é o mesmo homem que foi promovido mesmo sem lá estar, por V.Constâncio, no Banco de Portugal. Acho curioso, a sério, a afirmação 'não há limites para os sacrifícios'. Que moralidade lhe assiste? Acaso irá ter à consoada uma açorda feita de pão e água? Zero para ambas. Irá ficar sem o subsídio de Natal? Obviamente não.
A defesa deste indivíduo é, então, claramente, a economia do treme-treme, do medo (um tipo com medo, tecnicamente não reclamará) ; pactua com a austeridade extrema para aprofundar a recessão. Génio.
Um deste dias descobrirá que o rótulo de 'país de brandos costumes' é capaz de estar desactualizado.
Portugal vê-se 'grego' também para lidar com esta crise fabricada e com a subserviência aos chamados 'mercados' como país sem expressão no panorama internacional, excepto como veículo de 'contágio', a modos que vírus. Mais 'grego' se vê quando um economista, conselheiro de Estado e presidente de empresa para-bancária, afirma que 'não há limites para os sacrifícios; que chegámos ao fim da linha', que há meses atrás dizia que a redução da TSU era 'uma boa ideia' (algo que nunca foi provado para além do assento académico) e que não gosta de palpites de 'treinadores de bancada', é o mesmo homem que foi promovido mesmo sem lá estar, por V.Constâncio, no Banco de Portugal. Acho curioso, a sério, a afirmação 'não há limites para os sacrifícios'. Que moralidade lhe assiste? Acaso irá ter à consoada uma açorda feita de pão e água? Zero para ambas. Irá ficar sem o subsídio de Natal? Obviamente não.
A defesa deste indivíduo é, então, claramente, a economia do treme-treme, do medo (um tipo com medo, tecnicamente não reclamará) ; pactua com a austeridade extrema para aprofundar a recessão. Génio.
Um deste dias descobrirá que o rótulo de 'país de brandos costumes' é capaz de estar desactualizado.
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